por Flávia Oliveira - O Globo

Às vésperas do início oficial da campanha às prefeituras, a Confederação Nacional do Transporte (CNT) apresentou pesquisa tão reveladora quanto preocupante sobre a mobilidade urbana no Brasil. A consulta à população, entre abril e maio deste ano, confirmou o que a intuição sinalizava: vai ladeira abaixo a preferência pelos meios coletivos.

Andar pelas ruas de Maringá está cada vez mais desgastante e enfrentar o trânsito tem solicitado mais paciência. Programar um trajeto nos horários de maior fluxo tem exigido mais antecedência e nada garante estar livre de atrasos.

A opção pelo automóvel tem se apresentado cada vez mais ineficiente. Em contrapartida, será que há alternativas mais confortáveis? 

 Por Andréa Moura

"Se a quantidade de carros em Aracaju continuar crescendo no ritmo que está, daqui há um ano será preciso ter alguma alternativa, talvez rodízio de automóveis por placa, como já acontece em outras cidades, para que os ônibus consigam fazer o trajeto dentro do tempo estipulado".

Essa observação é do motorista Márcio Celestino, que faz a linha Tijuquinha, bairro de São Cristóvão, na região da Grande Aracaju. 

A partir de 1º de julho, algumas linhas de ônibus do sistema de transporte público do Distrito Federal deixaram de receber pagamento em dinheiro. A mudança gradual deve ocorrer até o final do ano, quando nenhuma linha poderá ser acessada com notas ou moedas.

Nesta primeira fase, a alteração afeta 52 linhas em rotas que há baixo percentual de passagens pagas com dinheiro.